Sinal Verde
O pai não pensou duas vezes e correu pro carro, as crianças começaram a chorar mais ainda e a mãe nem sabia como acalmá-las. Diferente deles, o garanhão sorria ansioso enquanto agitava o motor do porshe. Os alunos ouviram o barulho do carro e as meninas iniciaram gritos estridentes.
A luz branca do semáforo começou a ficar mais fraca e no mesmo instante em que o taxista pisou no acelerador, a então desejável luz verde surgiu no seu lugar original e iluminou o coração de todos.
Motores rangeram, fumaças cobriram os asfalto enquanto em suas costas a serpente avançava rapidamente. Pela velocidade dos carros, e pela agilidade do bicho seria praticamente impossível fugir dela. Os alunos foram jogados ao fundo do ônibus e o motorista segurava forte no volante. Os veículos dançavam em frente.
Naquele momento ninguém estava preocupado em ser o primeiro, em ganhar o tão impetuoso prêmio, ninguém queria ser deus. A corrida agora era literalmente por suas vidas